A montagem Uma branca sombra pálida   é uma peça teatral cujo texto é resultado de uma adaptação feita por   Ceronha Pontes de um conto de Lygia Fagundes Telles. O texto traz uma   tragédia contemporânea.  São tratados temas como a homossexualidade,   relação difícil entre mãe e filha, descobertas adolescentes e    intolerância.  
O   conflito se dá na relação conturbada entre Gina, uma das personagens   principais e sua mãe. Esta enciuma-se da afinidade da filha com o marido   e do gosto pela arte e pela delicadeza que partilham. O marido morre,   mas o ciúme continua, dessa vez voltado para a relação entre Gina e sua   melhor amiga Oriana. Estas duas estudam a portas fechadas, ao som de   jazz, fato que faz com que a imaginação da Mãe se exalte, criando cada   vez mais motivos para que Oriana seja vista como uma rival do carinho e   da atenção da filha. O clímax começa quando a Mãe pede a Gina que   escolha entre ela e Oriana. Gina, na verdade, não pode escolher, ama a   ambas. Mata-se
O   espetáculo se utiliza do recurso da figuração simbólica para sugerir  os  estados psicológicos dos personagens. As rosas, não raro, são a   extensão das intenções dos atores. A música – o som ao vivo do violino –   também serve com um longa manus do espírito da montagem que toca no íntimo da plateia e facilita o compartilhamento dos sofrimentos e angústias partilhados pelos três personagens.
 
 
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